Sobre

Maestro Sigwalt

O Maestro Alfredo Rudolfo Sigwalt teve papel decisivo no desenvolvimento artístico de Joaçaba e região. Não só à frente da SCAJHO, onde deixou seu maior legado, mas também incentivando todo movimento artístico que surgisse, motivando jovens, descobrindo talentos, aperfeiçoando músicos e dando lições de perseverança, cidadania e amor à arte. Durante 20 anos esteve também à frente da Secretaria da Educação e Cultura Municipal de Joaçaba.

Nascido em Castro (PR), em 05 de outubro de 1915, Sigwalt era formado em Música, Orquestra e Teoria pelo Conservatório Dramático Musical de São Paulo; em Estudos Avançados de Harmonia, Regência e Cena Lírica pela Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro; em Ciências Sociais, Pedagogia e Sociologia, pela Universidade do Paraná; Filosofia Geral, Metafísica, Artes e Ciências pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Dominava os idiomas: francês, inglês, alemão, holandês, italiano e espanhol.

A vinda do maestro foi o fator que culminou para a organização de um movimento artístico que elevaria o nome de Joaçaba e região.

Por maior que fosse o desafio, a SCAJHO sempre contou com o entusiasmo e força de vontade do maestro Sigwalt, que sempre apresentava solução para os problemas, até o seu súbito falecimento, ocorrido em 15 de janeiro de 1994. vítima de ataque cardíaco.

Durante 44 anos, a sociedade joaçabense conviveu com o maior e mais importante incentivador dos movimentos culturais da região: o pai da SCAJHO: “Comandou o destino artístico da sociedade por mais de 40 anos, razão da existência do teatro da SCAJHO. Sem ele, culturalmente pouco existiria em Joaçaba e região.” Paralelo aos seus trabalhos junto à sociedade, o Maestro Sigwalt encontrava tempo para compor músicas para outras entidades culturais. Entre outras registramos a La Gitana, uma ópera com bailado, composta para a Cia. Carmen Mendozza do Teatro de Sevilha, Espanha, e três músicas compostas especialmente para o Comitê Olímpico (Olimpíadas de 1992, Barcelona/Espanha) - Suíte Amazônica, representando o ano ecológico; Sinfonia dos Verdes Mares e Rapsódia, concerto de violoncelo e piano, estilo clássico.

A construção do teatro, obra concluída em 2003, foi denominada - TEATRO ALFREDO SIGWALT, denominação dada pela família scajeana, numa justa homenagem, como maneira de perpetuar sua obra.

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